» absence no teatro da comuna
Cada um de nós imagina onde está e auto-coloca-se lá (digo lá pois eu só conheço o meu aqui). Chamemos a isso um lugar; esse dado lugar depende muito de nós: de como o vemos, de como o entedemos e sobretudo de como o queremos ver e entender. Esse lugar é por isso só nosso: finito e temporário, não existe sem a nossa presença.
Por isso este espectáculo parecerá infantil, ingénuo, indefinido e lúdico. Apela às emoções e às sensações mais primárias. Onde estamos? Na rua, numa aldeia, dentro de casa, num teatro, a brincar dentro de um móvel?
Cada um de nós move-se num território, dentro de fronteiras, com limites definidos por estranhos ou conhecidos, mas com limites e locais especialmente concebidos para atravessar. Mas mesmo quando atravessamos levamos connosco o nosso território e o nosso país (não o dos postais, mas o das cartas de amor).
Agora que fazemos este espectáculo novamente depois de muito o termos atravessado, repetimos a pergunta: em que país estamos nós?
Por isso este espectáculo parecerá infantil, ingénuo, indefinido e lúdico. Apela às emoções e às sensações mais primárias. Onde estamos? Na rua, numa aldeia, dentro de casa, num teatro, a brincar dentro de um móvel?
Cada um de nós move-se num território, dentro de fronteiras, com limites definidos por estranhos ou conhecidos, mas com limites e locais especialmente concebidos para atravessar. Mas mesmo quando atravessamos levamos connosco o nosso território e o nosso país (não o dos postais, mas o das cartas de amor).
Agora que fazemos este espectáculo novamente depois de muito o termos atravessado, repetimos a pergunta: em que país estamos nós?
P.Saavedra
[de 21 a 30 julho. quinta a domingo. teatro da comuna]
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